Gallo na TV de cachorro

Bom dia, amigos. Ou não tão bom assim, pelo menos se levarmos em consideração o momento do Azurra. Pode até parecer oportunismo, mas quem conversou comigo momentos antes do anúncio de Gallo sabe que eu já falava sobre o seu provável insucesso. Com um discurso duro, de cobrança absoluta, daquelas que o torcedor adora ouvir - inclusive eu - o quase ex-técnico (já é o terceiro do ano) chegou pronto para destruir o pouco que já tinha sido feito. Todos que acompanham o futebol, ou que já tiveram a oportunidade de conversar com um ex-jogador sabem que esse tipo de técnico dificilmente se cria em um grupo de atletas profissionais. As declarações de Buck e Marcinho Guerreiro são apenas parcela da realidade do intra-muros da Ressacada. Muita coisa errada realmente há lá dentro. Mandos e desmandos são rotineiros. Já é de tempo - e o leitor deste humilde blog é testemunha - que estamos insistindo na atuação incisiva do Departamento de Futebol. Esse, certamente, foi o ponto nevrálgico do Avaí em 2011. Omisso e confuso na maior parte do tempo, a lanterna da série A é uma mera alegoria.

A notícia ruim disso tudo é que não há prazo para acabar. Provável que a "Direção" vá esperar outra humilhação amanhã para só depois ver o que vai fazer. Estamos na lama. A coisa está muito, muito feia. Acho difícil conseguir arrumar a casa a tempo de escapar do vexame, uma vez que o Aderbal Ramos da Silva está infectado de pucha sacos, que adoram pintar uma realidade lúdica para justificaram seus empregos. Uma pena.