A bola não entra por acaso

Como o título do post é revival ao Maguila Azurra, nada melhor para introduzir que o ponto fraco do clube nesse ano foi o Departamento de Futebol. Com uma agilidade semelhante a de uma tartaruga, as indefinições persistem tais como as torturas chinesas. Certeza e convicção são palavras que simplesmente não existem nesse setor avaiano.

Penso que a função da área do futebol não é apenas contratar e dispensar, apesar de ser aquela que mais aparece. Nessa função, ao que tudo indica fomos muito mal. No entanto, o que se tem demonstrado pior é o gerenciamento do grupo de atletas.

Outro ponto crucial desse mesmo setor, que também  foi extremamente falho, diz respeito à não manutenção dos destaques do time. A saída de Marquinhos foi muito fácil, e a iminência da saída de William também soa um tanto semelhante a do galego.

Falar em #planejamento é outra coisa chata, mas que se aplica ao Departamento de Futebol do Avaí, não em um sentido positivo. O cume da "bagunça", ao meu ver, foi concentrar só na terça-feira, um dia antes do jogo contra o Vasco pela Copa do Brasil. Diante de toda a aquela especulação, deixar os atletas soltinhos e acreditar que todos ficaram em casa tomando leite e dormindo às oito da noite, olha, tem que ser muito inocente.

Outro que certamente está de saída é o preparador físico, Emerson Buck. Ele, que voltou com o rabo entre as pernas, tem tudo pra chutar o balde mais uma vez. Mas, vamos aguardar.

Então, meus amigos, o que vemos é um clube completamente desfigurado pelos sucessivos erros cometidos a algum tempo. Todos resolveram explodir em um único momento. Não sei se conseguiremos nos reestruturar a tempo de vencer os jogos suficientes para a permanência. Vou torcer para isso, afinal, quando me tornei sócio, foi por que acredito que a mística avaiana às vezes supera esses prognósticos racionais, mas a verdade é que estamos em uma situação muito difícil.

Quem é amigo do Zunino tem que alertá-lo urgentemente. Para o bem do Avaí Futebol Clube.