CONTATO

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BUCHA

Amigos, a bucha que teremos de enfrentar até o final desse ano será das maiores. Nossa camisa, ultrajada que já está, será mais humilhada ainda.

Isso por que esse aglomerado de restolho não tem condições de nos tirar dessa lama terrível em que estamos mergulhados. Seja pela falta de qualidade técnica ou pela falta de vergonha na cara, coisa de homem mesmo, que enfrenta o problema, não se esconde.

Falta aos nossos jogadores (que tristeza ter que dizer nossos...) serem HOMENS. Assumirem as coisas e se apresentarem para resolvê-las. Perder para o fraldinha do Botafogo naquela passividade me faz desconfiar: será que esses atletas podem fazer alguma coisa na vida? Se não podem ao menos trabalhar pela dignidade de quem lhes dá o que comer, podem varrer a rua, amassar um pão ou ser um lavador de carro? De jeito nenhum!

Como já disseram os blogueiros, não gasto mais uma linha para falar das cagadas putrefadas da nossa Diretoria. No conjunto da montanha de fezes, os atletas são os menos culpados? Sim. Mas são isentos de responsabilidade? Claro que não!

Não consigo ver gente que não merecer vestir a camisa azul e branca de 87 anos de história. Não consigo. Não tenho mais estômago. Torcer para melhorar é uma coisa. Ser racional e acompanhar o futebol amplamente dá uma boa noção do que nos aguarda. É BUCHA, meus amigos!

Como já dizia o filósofo, vamos tentar fazer uma boa quinta-feira.

Ele não errou

Jogo de muita dificuldade e importância

Foto para trazer bons fluidos
Bom, hoje enfrentaremos o Botafogo, time que ainda não vencemos desde o nosso retorno à Elite.

O time de Caio Martins vem com 8 alterações. Sinônimo de facilidade? Nem pensar. Nossos problemas advém mais da nossa falta de qualidade do que dos méritos do adversário.

As contratações chegaram. Já passam de 50 só esse ano. Entraremos na 12ª rodada com mais um time diferente, o que já é motivo suficiente para bastante nervosismo.

Uma vitória hoje é fundamental não só para desatolar, mas também por causa do jogo de domingo. Com a notória desmobilização da torcida avaiana, adicionada a má campanha de 2011, a próxima rodada mostra-se bastante tensa para o Leão, já que o Leandro Castán, do Corinthians, já disparou: "Avaí pode pagar o pato."

Pra cima, Avaí! Com a benção da Nossa Senhora da Ressacada.

Embarrigada


Amigos, antes de tratar do jogo com um dos nossos algozes desde o retorno à Série A (ainda não vencemos o Botafogo desde 2009), gostaria de tocar em um assunto chato, mas apenas para confirmar os indícios da medida protelatória gerenciada pelos órgãos executivo e deliberativo do clube.


Como todos sabem, já estamos com, nó minimo, seis dias de atraso na promessa em rever valores de acesso à Ressacada. Cogitou-se, pela suspensão do assunto, o intuito de "faturar" nos jogos contra Internacional de Porto Alegre e Corinthians/SP. E o palpite concretizou-se. Estamos na terça-feira, e o serviço do jogo do domingo já saiu, com os preços mantidos nos patamares de usura.

Mais uma vez fica clara a intenção. Não se pode esconder a objetivo de uma decisão por muito tempo. A desculpa da "falta de pauta" da última reunião do Conselho já é no mínimo conversa. Temos que torcer bastante para um bom resultado amanhã, sob pena de termos que lamentar mais uma vez uma Ressacada com 4 mil avaianos em um grande jogo.

Abraços.

A dura realidade

Amigos, gostaria de pedir desculpas a vocês por não ter opinado no dia seguinte a nossa derrota em casa para os gaúchos.

Eu acredito que não há mais nada a se falar. Tudo, absolutamente tudo, já foi dito à exaustão. E não há outro motivo que explique a última derrota avaiana que não a falta de qualidade técnica. O time de vermelho jogou só 10 minutos e virou o jogo. Lamentável, mas é a verdade. Ficar tentando achar chifre em cabeça de cavalo, pelo em ovo e o suvaco da cobra não vai adiantar. O fundamento é esse mesmo: o time é fraco.

No entanto, o que me deixa triste e envergonhado é a humilhação pela qual a torcida está passando. Não só na tábua da tabela -  o que já é bastante - mas principalmente pela vergonha que é o estádio da Ressacada.

Não pelo seu visual, que melhorou é verdade. Mas eu trocaria todas as obras pelo calor da torcida, aquela que empurrava o time para vitórias inexplicáveis. Que calou várias torcidas, que invadiu estádios pelo Brasil afora.

Não tem mais a mesma graça ir nos jogos. Eu sei que estou sendo duro no argumento, mas eu tenho certeza que não estou sozinho nesse sentimento. No último jogo mesmo foi um vexame. Fomos calados pela torcida deles, e assim será enquanto essa rixa Torcida X Diretoria não for resolvida.

A Ressacada está tão gelada, tão gelada, que um gremista estendeu sua bandeira no setor A com tranquilidade. Ano passado, um torcedor do Palmeiras tentou fazer o mesmo e quase foi excomungado.

Com time fraco e estádio vazio e frio, é impossível permanecer. Eu sei que tem times que não são tão melhores do que o nosso, e que em tese poderíamos brigar, mas estamos com média de público batendo com o do América/MG...

Ou resolve-se esse impasse, ressuscitando a Ressacada, ou não tem saida, meus amigos. A realidade é dura, mas você sabe que é a realidade.

Lembre-se: a camisa é que entra em campo

Torcedor, somente hoje, e nos dias de jogos, tente (eu sei que é difícil) esquecer por algumas horas as "porradas" da Diretoria.

Tente ignorar que as informações não chegam de forma precisa, e que ficamos confusos e chateados com tanta indiferença.

Lembre de 2008, gol do Evando, explosão na Ressacada. Choramos de emoção quando foi dado o apito final, pois era certo que estávamos na Elite do Futebol Brasileiro depois de quase 30 anos.

Lembre que jogamos o campeonato mais difícil do mundo, e que das QUATRO divisões do Torneio Nacional, nós estamos na PRIMEIRA.

Pense que, independente de quem senta e ocupa cadeiras e cargos no Aderbal Ramos da Silva, quem entra em campo e ergue o estandarte Azul e Branco é o time, e é pela camisa avaiana, de quase 88 anos de história, que logo mais me deslocarei, sob frio e chuva, para o Sul da Ilha, torcer para o meu único time, o AVAI FUTEBOL CLUBE.

Até logo mais!

Marquinhos e a língua

Marquinhos: “não podem me ter, me xingam”

Mesmo longe, continua mandando recado para a Coloninha.

Abraços!

Cuidado ao ver, ler e ouvir

Na quinta-feira vindoura, o Avaí F.C entrará no seu gramado para enfrentar o Internacional de Porto Alegre. Jogo duro, complicadíssimo, que não pode estar - para a torcida - com o manto da ilusão de que o mal futebol contra o São Paulo e a saída de Falcão tornarão nossa vida mais fácil. Pode tirar o cavalo arriado da garoa.

Extinta Costeira. Alguém lembra desse parapeito?
Foto: Blog Memória Avaiana
Mas, não é sobre aspectos táticos que quero tratar nesse momento. Vou aproveitar a postagem do famoso blogueiro André Tarnowski, sobre a imprensa de Florianópolis, para tecer algumas impressões pessoais sobre os efeitos da edição de notícias e comentários editoriais sobre um fato.

Todos sabem que o principal órgão de imprensa de Santa Catarina tem sua sede no estado vizinho, o RS.  Nessa linha, cabe considerar alguns fatos que refletem nos clubes da Capital, e no caso, o Avaí. O setorista que cobre o Azurra para o portal ClicRBS é torcedor do Internacional. O principal Blogueiro da Rede também. O setorista de campo do Inter na Ressacada, também é Colorado. Isso sem falar na infinidade de profissionais por trás das câmeras.

Sem mais delongas, o que quero dizer é que não há como a imprensa trabalhar a favor do futebol catarinense quando a própria imprensa não gosta das instituições esportivas do Estado, ou, no máximo, simpatiza. Isso sem falar nos jornalistas que cobrem futebol que não tem o menor pudor em dizer que são flamenguistas, corinthianos.  Dá pra contar nos dedos os profissionais que torcem para times de SC.

Por isso, quando o avaiano (ou até o torcedor do outro lado) abrir um jornal ou ligar o seu rádio, que o faça sempre convicto de sua opinião. Não sou contra bons profissionais galgarem seu espaço. Mas, se assim o fizerem, que onde se instalarem tenham em mente que não estão nos Estados onde escolheram seus times para torcer. Acho horrível ter que ver e ouvir um profissional escancaradamente torcedor do Flamengo ou Corinthians, por exemplo, criticando o Avaí no papel de jornalista Florianopolitano. Duvido que nos outros Estados isso ocorra com tanta parcimônia e complacência do público. Minha saída é fugir, mas às vezes não há como.

O respeito pelas pessoas deve existir sempre. Porém, como consumidor dos serviços de informação, posso exercer o direito de crítica. Duvido que em Santa Catarina não existam profissionais de qualidade (basta ver o Carlos Eduardo Lino, que apesar das nossas sérias restrições por ser Tombense e Barbie, hoje é um manezinho que está inserido entre profissionais que se restringem ao famigerado "Eixo" - SP, RJ e MG - no principal canal esportivo do país, o SPORTV).

Para finalizar essa postagem com tom de desabafo, peço aos leitores que acessem o post de Felipe Mattos aqui sobre avaianidade.

Abraços!

Tentativa de reaproximação?

As últimas ações dos Departamentos de Comunicação e Propaganda do Avaí, a meu ver, sinalizam uma busca pelo resgate de todos os torcedores, e não somente daqueles que se enquadram em uma faixa de poderio aquisitivo interessante para fins arrecadatórios.

Nessa linha de pensamento, gostaria de parabenizar a iniciativa do projeto "Boteco Avaiano". Quando vi, deu vontade de ir. Não fui. Quando vi as fotos, fiquei arrependido. Presenças de goleadores como Décio Antônio, Jacaré e Balduíno trouxeram ao evento uma sensação de nostalgia. Já aproveito, também, para pedir que mais "Botecos Avaianos" aconteçam na grande Florianópolis, e não apenas na cidade estampada pela camisa do arqueiro.

Outra clara sinalização da vontade do clube de chamar a massa azul e branca é o vídeo de convocação feito pelos funcionários. Não se trata do alto escalão do clube, mas daqueles que fazem o seu papel de forma silenciosa e discreta, ou seja, trabalham tanto quanto os demais, assim como torce tanto o torcedor mais humilde quanto o mais abastado.

Por fim, o jargão veiculado no twitter "juntos somos mais fortes" tem na oração um sujeito oculto, qual seja, todos nós. Espero que esse trabalho não termine por aqui. Aliás, a questão dos ingressos não sairia hoje? Com a palavra, o Diretor Avaiano, a quem antecipo meus cumprimentos pelo bom trabalho até aqui, Claudio Vicente.

A melhora tática do Avaí

Após a bela vitória - aliás, a primeira - do Avaí nessa Série A, muitos jogadores se destacaram na opinião de quem acompanhou o jogo. Felipe, Fabiano, Arlan, foram os mais comentados pelos torcedores e profissionais da imprensa. Porém, na minha opinião - e é possível que haja críticas - o jogador que deu mais consistência ao time e possibilitou um melhor futebol principalmente do meio para frente chama-se Diogo Orlando.

Esse jogador não é unanimidade. Saiu fortemente vaiado contra o Tombense, contudo não se rebelou como Fábio Santos. Permaneceu trabalhando, lesionou-se, e agora volta em um momento de dificuldade com disposição e garra.

Não é fácil fazer o trabalho naquela parte do campo. Exige preparo físico e boa noção de espaço. Vi no Diogo Orlando um jogador que cobriu melhor os lados quando os alas avançavam, e fez uma dupla muito boa com o Bruno. Acaso continuem nessa boa fase - tenho certeza que sim - será um grande passo para uma recuperação.

Tanto ele quanto o Bruno tem bom desarme e boa saída de jogo. Com a cabeça no local, vão continuar rendendo bastante.

A crise complicou o ambiente. A vitória trouxe um novo ar à Ressacada. Não deve tampar o que precisa ser corrigido e extirpado. Mas, que a disposição do time no último sábado deu orgulho, isso deu. Vamos acreditar, no time.

Funcionários convocam a torcida


Belo vídeo editado pelo Avaí. Todos devem fazer parte da vitória. Desde o mais simples funcionário ao mais badalado jogador. Desde o mais notável avaiano até o mais humilde torcedor.

Parece uma sinalização do que estamos pedindo a algum tempo. A boa nova da reformulação do ingresso deve vir essa semana.

Leão de luta

Foto: globoesporte.com
"Foi um gol com a cara de William, brigador!" (W9).

E tem outro jeito de sair dessa, senão na base da raça?

Como havia dito, não nos resta nada, só o time. E se é o que temos, vamos abraçá-lo, pois são os únicos que podem salvar nossa dignidade em 2011.

Uma primeira vitória de muitas. E que o êxito em Goiânia não ofusque o que precisa ser corrigido.

Agora é contra o Internacional. Não tem outro jeito. Tem que ser na RAÇA!

Bom domingo!

Tudo tem três lados

Como já dizia o Skank, tudo tem três lados. No entanto, trazendo a música para a realidade avaiana, vou resumir nossa atual situação em apenas dois. O lado obscuro, conturbado e desengonçado já conversamos insistentemente, com detalhes e requintes de crueldade para a nossa alma.

Porém, se há um lado bom nisso tudo, tal se resume ao que nos resta: esse time que amanhã jogará em Goiânia.

Não estou me referindo a qualidade do elenco ou coisa do gênero. Isso eu sei - e todos os avaianos que acompanham sabem - que não há discussão quanto a força do time quanto comparado a grupos de jogadores azurras de um passado não tão distante. Refiro-me ao seguinte sentido: os que aqui ficaram são aqueles que não abandonaram o barco, e que jogarão pela honra da nossa camisa.

Também sei que alguns só não saíram porque não tiveram propostas, dada a "política de desmantelamento" da Direção. Contudo, por um jeito ou pelo outro, são esses atletas que lutarão até a última rodada. Nos salvarão do pior, que hoje parece muito perto? Não dá pra afirmar. Contudo, se existe a possibilidade de alguém manter a dignidade da torcida, certamente essa chance está nas mãos desse elenco.

Abraços.

Protestar é crescer


Como já foi dito no post anterior, está muito fácil administrar o Avaí. Todas as decisões tomadas são engolidas a seco por todos.

Vou fazer um paralelo bem rápido com a política brasileira. Tem-se criticado muito a falta de uma oposição no Congresso Nacional, capaz de frear todas as decisões do Governo, e dar uma legitimidade democrática ao mandato. No Avaí não pode ser diferente.

O Conselho Deliberativo existe para isso. Onde estão os membros desse órgão tão importante para a existência do clube? Será que pelos menos uns 40 não conseguem convocar uma Assembleia Extraordinária para deliberar sobre estas decisões que certamente prejudicarão o futuro do clube?

E a própria massa de torcedores? Todos nós nos comportaremos como avestruzes, engolindo qualquer coisa e se escondendo em um buraco qualquer?

O Avaí representa muito para mim, e acredito que para vocês, leitores, também. Desse jeito, a ruína não vai se resumir a apenas um rebaixamento (fato quase certo diante de todos estes acontecimentos). Esse ano não há "10 pila" que chame todos de novo. O ambiente é péssimo. É preciso que algo aconteça urgentemente.

Abraços.

A tortura protagonizada

Foto original de Rubens Flores, editada.

Muitas coisas obscuras e sem explicação oficial estão se sucedendo na Ressacada. Os blog's bateram forte na tecla do nepotismo privado, eu me esquivei um pouco do assunto, por não ter informações sobre a realidade cantada aos quatro ventos pela maioria. Mas, a partir das informações sobre a vergonhosa e humilhante (para a torcida) negociação de Julinho - que incrivelmente já está treinando - não há mais como os setores avaianos permanecerem na inércia.

É impossível, absolutamente, que esse fato permaneça intocável pelos órgãos estatutários do clube. Quatro jogadores até então fundamentais para uma boa participação nessa série A foram negociados antes da metade do primeiro turno. A intenção é muito clara, e com certeza não é manter o Avaí Futebol Clube no torneio nacional. Isso sim é maniqueísmo (botar o time no inferno).

O clima entre a torcida não poderia ser pior. Estamos atônitos pancada após pancada. Uma coisa é participar de um ano mal planejado. Outra, muito diferente, é contribuir para negociatas avessas ao intento da torcida. Disso eu não participo, de jeito nenhum!

Mais tarde falaremos sobre a necessidade de mobilização.

Abraços.

Esteves deu o recado

Fabiano Linhares (D) e Esteves Júnior (E)

Excelente o post do Esteves Júnior, no blog oficial do Avaí na página da Globo.com, o qual transcrevo abaixo e recomendo a leitura. Basta clicar aqui.



Recebi um sms de um amigo do Rio dizendo que o lateral Julinho está reunido, neste momento, com diretores do Vasco tratando da sua trasnferência para o clube da Colina. Também estão presentes o Luis Alberto e o Gabriel Zunino.
Está difícil encontrar um torcedor avaiano que esteja satisfeito com o pedido do jogador para não jogar mais pelo Avaí. A suspeita de que o jogador “simulou” problemas para ficar no dm e assim não completar seis partidas pelo clube na Série A é grande. Entendo que o departamento médico avaiano tenha que dar uma satisfação ao torcedor.
O que mais me preocupa nesta história toda é saber qual é a prioridade do Gabriel Zunino. Todos sabem que ele é filho do presidente do Avaí e que por isso tem livre acesso por toda a Ressacada. Ele é empresário de jogador e, também, conselheiro do clube.
Tomando como exemplo o caso do Julinho, Gabriel defende o que? Os interesses de seu pai que é o presidente, os interesses de sua nova carreira profissional ou os interesses do Avaí sendo ele conselheiro do clube?
Ele não sendo funcionário do Avaí e sendo empresário, pode ter acesso a todos os departamentos do clube? Pode ficar com a delegação, por exemplo, no vestiário antes das partidas?
Está na hora do Gabriel decidir o que deseja ser no Avaí para o bem dele e da própria instituição.


PS.: Acaba de ser confirmada a saída de Julinho. Prestigia-se a negociata em detrimento da instituição. O Avaí não ganha dinheiro com esse empréstimo (é isso mesmo, não foi vendido). A vergonha impera nos intra-muros da Ressacada. É difícil compartilhar isso como cúmplice. Sim, os sócios são cúmplices disso tudo. Nossa situação moral só se deteriora a cada dia. Está difícil.

Decifre a charada

Alex Curran, mulher de Gerard, do Liverpool
e da Seleção Inglesa, fantasiada de
"Charada"...
Leiam abaixo essa breve história que vou tentar contar, e me digam se vocês, caros leitores, conseguem lembrar de alguma coisa.

Um jogador de um certo time de futebol está em boa fase, quando recebe uma proposta tentadora de um clube carioca, e começa a sentir dores. À beira de completar a sétima partida pelo clube em que atua, o que impediria a negociação, o certo "desconforto" não passa de jeito nenhum, e o tal atleta começa a reclamar e a dizer que quer sair.

De quem estou falando?

Muitos lembraram do Julinho, mas dessa vez eu me referi ao Kleber, do Palmeiras. Coincidência ou não, o mesmo fato altamente desconfortável tem sido vivenciado pelo Alviverde Paulista (o mesmo que nos surrou a umas rodadas). Só que, diferente da passiva e inoperante Diretoria Avaiana - que age dessa forma ou por conveniência ou por incompetência - o Palmeiras irá até a FIFA denunciar o Flamengo, clube que está tentando a sua contratação.

Olha, já estou também cansado de falar nas mesmas coisas, mas infelizmente a informação está aí para todos.  É só colher e pensar. E quando se raciocina só um pouquinho sobre a realidade do Avaí é impossível se conformar e dizer insanamente "vamos apoiar e pagar a mensalidade". Olha, não tem tido vida fácil o sócio do Avaí, ao olhar para o seu carnê todo o dia 10. Amo a instituição, mas não sirvo para cúmplice do que não acho certo.

A cada dia que passa, uma nova granada explode, e a dignidade do avaiano se deprecia mais. A ridícula média de público não é a troco de nada.

Abraços.

O caso Julinho

O caso do jogador Julinho, até agora do Avaí, é somente mais uma amostra da inabilidade do Departamento de Futebol na condução de sua meteórica ascensão (do Metropolitano aos mais badalados noticiários esportivos do país).

O blog já tinha alertado na época do jogo Avaí X Vasco (basta clicar aqui)  que o promissor atleta precisaria manter a cabeça "no local", e continuar aprimorando suas qualidades técnicas, para então alçar os voos que desejasse para sua carreira. Porém, o que aconteceu foi exatamente o contrário. Mas, quais as razões para tanto destempero do jogador e despreparo deste segmento do clube - a Gerência do Futebol?

Todos acompanharam pelo twitter e sites esportivos o "rolo" entre Avaí, Julinho e um empresário ao que parece de Blumenau. Julinho disse que esse manager o desprezava, mas, ao que parece, realmente existe um contrato assinado. Ruim para o jogador, que escolheu mal quem agenciasse sua carreira. O Avaí, através do filho do Presidente Zunino, o procurou e lhe ofertou a possibilidade de se transferir para Florianópolis, o que de pronto aceitou, é lógico. Hoje, seu salário é bom no Avaí, foi reajustado após suas belas apresentações, conforme falou o próprio Presidente Zunino em entrevistas concedidas à imprensa da Capital, de modo que todo esse conflito não condiz com os boatos.

É verdade que muitos indícios de soberba vieram à tona. Contratar Assessora de Imprensa, por exemplo, além das conversas contadas por próprios jogadores do Avaí sobre sua postura são alguns exemplos.

Entretanto, será que só "salto alto" fariam isso tudo acontecer? Então, se for assim, gostaria que me explicassem como um atleta como o Neymar consegue jogar o seu melhor futebol. Vamos ser sinceros: um jogador que conversava com a torcida no twitter abertamente até 3 meses agora desaparece? Não vou colocar toda a culpa dessa situação no jogador. O Departamento de Futebol avaiano trabalhou mal o ano inteiro. Trouxe uma infinidade de jogadores de qualidade técnica duvidosa. Gastou horrores, e gastou mal. O clube certamente terminará o ano muito endividado, independente da permanência. Agenciou pessimamente as questões de pressão e assédio. Várias "bombas" explodiram enquanto os microfones sedentos estavam por perto, mas nenhum Diretor se prestou para apaziguar os ânimos.

Julinho, ao que tudo indica, não veste mais a camisa do Avaí. Situação terrível criada pelo próprio clube. Não isento o jogador, mas por favor, em homenagem à inteligência das pessoas, não responsabilizem o atleta unicamente por mais essa.

Ninguém bate no Avaí

Achei esse vídeo muito emblemático. O maior ídolo do Atlético/MG falou a coisa certa: ninguém bate na minha mãe, ninguém bate nesse clube...

A nossa reabilitação no campeonato passa por essa simples concepção: seu eu amo e honro a camisa que visto, nada vai abalar a vontade de protegê-la do pior.



Jogo ruim, empate nem tanto

Foto: Fabiano Linhares
O empate de ontem traz muitas revelações, pois já estamos na 8ª rodada.

De fato, a disposição e entrega dos jogadores é diferente. Já se vê mais afinco e uniforme sujo nesse elenco, o que já é alguma coisa para quem estava até o pescoço no atoleiro.

Taticamente, como o blog pediu, o time foi melhor. Ocupou melhor os "clarões" deixados para o adversário se divertir, e fez com que o Atlético/PR tivesse que jogar mais pelas laterais para chegar ao gol avaiano.

Contudo, a falta de qualidade técnica ainda pesa muito na hora de definir um lace de gol, ou até mesmo se aproveitar do mau momento vivido pelo oponente na partida. As mudanças de Gallo foram razoáveis, salvo a sacada de Pedro Ken, o melhor jogador desse time. Pelo menos o técnico avaiano conseguiu ver que Renato Gaúcho colocou Madson na esquerda, e determinou que o time jogasse mais por aquele lado. Marcamos um gol até, mas o "Al William" estava impedido (incrível como ninguém erra a nosso favor).

A bola do jogo, na minha opinião, foi o gol perdido pelo Nieto, aos 49min02seg do 2º tempo. A bola passou triscando a trave direita de Felipe, que ontem fez belíssimas defesas (tais qual os seus cabelos alá Luan Santana, como se falou no Twitter).

Agora é manter esse ritmo de jogo, aliadas às contratações (Pelo Amor de Deus) de melhor qualidade, para que possamos finalmente vencer uma partida, pois ainda estamos a 4 pontos de sair da zona. Ainda dá.

Bons fluidos


Que o momento não é bom, todos sabem. Mas, relembrar é viver. Então, nada melhor do que recordar de uma das mais brilhantes vitórias que o blogueiro pode assistir. O jogo também era em um sábado, às 18h30min, de muito frio em Curitiba. Uma avalanche de torcedores avaianos dominavam os arredores da Arena da Baixada. Carros com bandeiras para fora do carro com o hino avaiano nas alturas davam a sintonia do clima da partida.

Em campo, um Avaí avassalador com Muriqui e William. O Atlético/PR foi dominado amplamente, na estreia de Alex Mineiro, e em um dia de frio e chuva fina na Capital Paranaense, o Avaí vencia mais uma.

Esperamos que a primeira vitória possa sair hoje.

A moda tá pegando

Foto: Divulgação / site oficial do Internazionale

Mais uma camisa com gola polo. Avaí fazendo moda.

O equilíbrio da salvação

Quem acompanhou o jogo ontem entre América/MG e Palmeiras, para dar aquela secada naquele time que certamente está no nosso campeonato, certamente ficou um pouco mais tenso do que já está.

Foi um jogo de extrema velocidade e disputa pela bola. O time mineiro deu um sufoco danado no quase vice-líder Palmeiras, e só não saiu vencedor por uma "cagada" da defesa.

Tecnicamente, não estou achando esse campeonato tão forte assim. Porém, na questão da força física, é evidente que está fazendo a diferença. Além disso, os times tem jogadores que mudam o panorama do jogo (ontem o Léo Gago fez um golaço e afastou o drama da "pressão" delas) e nós temos Robinho, Daniel, Romano...

Penso que o momento no Avaí é de concentração total na questão física e na aplicação tática dos jogadores, ou em termos mais simples, POSICIONAMENTO. Acaso consigamos arrumar esses dois pontos, aliadas a contratações ,a realidade pode começar a mudar.

A prancheta não engana

Gallo e Pedro Ken disseram que o time jogou bem. Não vi assim. Vi um time mais uma vez desarrumado no seu setor de meio campo para trás. Ninguém faz direito a cobertura dos que sobem, e o "rombo" é tão grande que fica fácil para o adversário jogar, ainda que a qualidade técnica seja discutível.

A zaga também bate cabeça. O primeiro gol do Bahia mostra claramente Welton Felipe indo em direção ao seu marcador, enquanto Gustavo Bastos só olha o "Diabo Loiro" invadir a área livre e sorridente, para empatar a partida.

Que a coisa realmente não está boa, não é preciso insistir mais. Ontem sofremos mais uma vez para empatar com um time que vai brigar conosco. Contratações são urgentes, e que sejam de qualidade. Tomara que o novo atleta anunciado (Leandro Lima) não seja mais um.

Não foi dessa vez, e nem vai ser


Olha, tá feia a coisa. Vai ser difícil arrumar sem gastar, e muito. Não adianta trazer esses jogadores que não vão fazer mais do que aqui já estão.


O time continua desarrumado. Só não saiu derrotado hoje por que o jogador do Bahia perdeu um gol na cara aos 38 minutos do segundo tempo. O Gallo tem culpa? Lógico! Mas não tem técnico nesse mundo que pode arrumar de uma forma suficiente para reverter esse quadro horrível que está pintado e acabado.

Houve uma certa melhora, mas como eu disse, insuficiente para sairmos da lama. O que esperar do futuro? Na minha opinião, não muita coisa. Sem investimento pesado em pelo menos quatro jogadores, nosso 2012 já está definido. E não é bom.

Previsão do Tempo


Esperamos que os bons fluidos trazidos pelo vento sul, reinante hoje na ilha, possam nos conduzir para o primeiro êxito nessa Série A.

Segundo a EPAGRI, o "vento suli" vai rachar hoje. Tomara que deixe os baianos encarangados, e o Azurra rume para a vitória com a mesma força do majestoso!

Hora de arrancar

Chega de cavalinho tirando uma cesta ou de um carrinho afogado. O momento é de ligar o nitro, turbo e tudo o mais e rumar para fora dessa incômoda zona de rebaixamento.

As perspectivas são boas, muito boas. O time parece (parece!) ter melhorado o ânimo, e se jogar com raça, as coisas realmente podem começar a ficar diferentes para o azurra do sul da ilha.

A vitória é muito importante, não só para vencer de uma vez (já que estamos quase na metade do 1º turno), mas também por que sábado teremos um duelo direto em Curitiba, aliás, outra final que iremos jogar.

Bom, meus amigos, não resta outra alternativa hoje que não a conquista dos três pontos. Vamos à Ressacada confiantes na vitória, para empurrar o Leão para fora do atoleiro.

Enfenca, Avaí!

O Avaí em tudo

Jogar aquela pelada semanal com a camisa do Avaí já faz parte da rotina de quem gosta de futebol. Acompanhar o Avaí nos jogos da Ressacada, também. Ver os jogos do Leão fora pela telinha não fica pra trás. Mas, há também a alternativa de "jogar" com o azurra. Bom, essa alternativa é para os adeptos do video game.

No final de setembro, será lançado o FIFA12, jogo elaborado pela EA Sports, e ao que tudo indica, teremos finalmente o Avaí Futebol Clube (e não o A. Florianópolis) para escolher e jogar.

O trailer do game segue para a galera conferir!

Acreditar vale a pena


Amigos, inicia a semana em que poderemos alcançar nossa primeira vitória. Sem maniqueísmo do tipo "vamos golear, pois temos uma máquina" ou "nem adianta, já estamos rebaixados", a torcida avaiana tem que se mobilizar para o grande duelo de quarta-feira, contra o "Baêa, minha porra!" (como eles chamam).


Jogadores um tanto quanto rejeitados, como Carlos Alberto e Ricardinho, compõem a espinha dorsal do tricolor de aço. Nós, nessa parte, estamos sofrendo um pouco, mas nada que nossa raça não possa superar. O duelo, que certamente será marcado por um frio de rachar, será decidido na vontade.

Nossa pontuação não engana. Estamos mal, e precisamos da vitória tanto quanto a Larissa Riquelme precisa emagrecer, se não quiser morrer na muda.

Vamos à Ressacada confiantes na mudança, e jogar esse mal olhado pra bem longe.

Um piano a menos

Adeus, lanterna. Esse piano nós não carregamos mais. Parece pouco, nada, mas é muito diante da situação atual. Se o Gallo estava um tanto errado quanto à preparação física (porém não totalmente), Buck estava certo quanto aos problemas psicológicos dos jogadores. Entregar a lanterna para o rubro-negro paranaense vai nos fazer bem, podem ter certeza. Agora é aguardar para que o trabalho da Diretoria em aparar todas as arestas seja exitoso, e que isso reflita no futebol jogado.

Aliás, falando em lanterna e futebol jogado, uma fofoca: um Dirigente do Atlético Paranaense foi no dia do jogo do Ceará - na concentração - falar com Vagner Mancini, para levá-lo para Curitiba. Ética realmente é uma palavra que não existe nos bastidores do futebol.

Abraços.

O Farolete da vergonha

Blog Los Tres Inimigos - www.gazetadopovo.com.br