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O caso Julinho

O caso do jogador Julinho, até agora do Avaí, é somente mais uma amostra da inabilidade do Departamento de Futebol na condução de sua meteórica ascensão (do Metropolitano aos mais badalados noticiários esportivos do país).

O blog já tinha alertado na época do jogo Avaí X Vasco (basta clicar aqui)  que o promissor atleta precisaria manter a cabeça "no local", e continuar aprimorando suas qualidades técnicas, para então alçar os voos que desejasse para sua carreira. Porém, o que aconteceu foi exatamente o contrário. Mas, quais as razões para tanto destempero do jogador e despreparo deste segmento do clube - a Gerência do Futebol?

Todos acompanharam pelo twitter e sites esportivos o "rolo" entre Avaí, Julinho e um empresário ao que parece de Blumenau. Julinho disse que esse manager o desprezava, mas, ao que parece, realmente existe um contrato assinado. Ruim para o jogador, que escolheu mal quem agenciasse sua carreira. O Avaí, através do filho do Presidente Zunino, o procurou e lhe ofertou a possibilidade de se transferir para Florianópolis, o que de pronto aceitou, é lógico. Hoje, seu salário é bom no Avaí, foi reajustado após suas belas apresentações, conforme falou o próprio Presidente Zunino em entrevistas concedidas à imprensa da Capital, de modo que todo esse conflito não condiz com os boatos.

É verdade que muitos indícios de soberba vieram à tona. Contratar Assessora de Imprensa, por exemplo, além das conversas contadas por próprios jogadores do Avaí sobre sua postura são alguns exemplos.

Entretanto, será que só "salto alto" fariam isso tudo acontecer? Então, se for assim, gostaria que me explicassem como um atleta como o Neymar consegue jogar o seu melhor futebol. Vamos ser sinceros: um jogador que conversava com a torcida no twitter abertamente até 3 meses agora desaparece? Não vou colocar toda a culpa dessa situação no jogador. O Departamento de Futebol avaiano trabalhou mal o ano inteiro. Trouxe uma infinidade de jogadores de qualidade técnica duvidosa. Gastou horrores, e gastou mal. O clube certamente terminará o ano muito endividado, independente da permanência. Agenciou pessimamente as questões de pressão e assédio. Várias "bombas" explodiram enquanto os microfones sedentos estavam por perto, mas nenhum Diretor se prestou para apaziguar os ânimos.

Julinho, ao que tudo indica, não veste mais a camisa do Avaí. Situação terrível criada pelo próprio clube. Não isento o jogador, mas por favor, em homenagem à inteligência das pessoas, não responsabilizem o atleta unicamente por mais essa.

4 comentários:

  1. Galdino, acho que além dos erros avaianos, o jogador em questão deveria ser profissional e homem para honrar seus compromissos.
    Não faz 2 meses que ele estava em evidência e em tão pouco tempo ele deixou de saber jogar futebol?
    No meu time não jogaria mais, mas ficaria no estaleiro até alguém pagar a multa ou cairia no esquecimento e voltaria para Ibirama daqui a dois ou três anos.

    Chega de passar a mão na cabeça desse tipo de pessoa.

    Abs

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  2. Seu Cunha, não como analisar a situação de outra forma.

    Fábio Azurra, eu ainda acho que a situação está mal explicada. Quem garante que essa negociata acelerada não é mais vontade de dois empresários de um mesmo jogador?

    Abraços!

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