Foto: Aurélio Kurossu |
Bom, amigos, o que torcíamos para acontecer sem às vezes crer convictamente, aconteceu. A raça, a vergonha na cara, e a luta pela dignidade da nossa camisa não faltou. Após um primeiro tempo semelhante a maioria das 12 rodadas antecedentes, o Avaí Futebol Clube retornou do vestiário completamente diferente. Foi avassalador, melhorou taticamente com as substituições de Gallo - pois fica difícil adivinhar que Marcos Paulo, Leandrinho e Fabiano fossem fazer uma partida tão "medonha" - e partiu rumo à vitória, de virada, daquele jeito avaiano que gostamos.
Ainda que tenhamos vencido, é preciso que se diga, ainda temos muitas deficiências. Ganhamos na raça, na vontade e na disposição, e fosse assim antes não estaríamos vivendo esse drama. As deficiências são notórias, não dá pra tapar o sol com a peneira, nem acreditar que a vitória de ontem revelou algo que não temos no momento. Vamos com calma, porque o Santo é de Barro!
Meus destaques de ontem ficam por conta de Felipe (salvou o Avaí do pior), Bruno (é uma injustiça hoje dizer que se dependermos do Bruno a coisa tá feia, tá jogando muito, apesar da cagada do cabeceio), William (não desistiu um lance sequer e foi premiado com mais um gol) e Rafael Coelho (muita raça e marcou um gol antológico, coisa linda!).
Destaque também para a força da torcida azurra. Ontem no twitter o #esseavaifazcoisa foi um dos assuntos mais comentados no Brasil por várias horas. Força essa que a Diretoria parece não querer ver na Ressacada, já que ostentamos uma vergonhosa média de 4 mil avaianos por jogo, coisa horrorosa, de responsabilidade integral de alguns que se acham os inventores da lâmpada. Ontem o Atlético/PR enfrentou o Santos embaixo de um dilúvio com um excelente público, e isso que eram os lanternas. A salvação do Avaí está na Ressacada, é preciso que se acorde para isso.
Abraços!
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